Sobre o livro
“De repente, eu era ‘tentante’ e precisava lidar com isso que caía no meu colo.”
É a partir dessa consciência que Sabrina Alvernaz nos conduz por uma narrativa autobiográfica potente e sensível. "Assistida" reúne confissões, reflexões e percepções diante da vivência com a reprodução humana assistida, sem perder o tom leve (na forma) e profundo (no conteúdo).
Mais do que um testemunho, este livro é sobre corpo, tempo, desafios e relações.
A escrita de Sabrina é híbrida, fluida, ora se próxima da crônica contemporânea, ora da crítica ensaística — criando um espaço de escuta e identificação para mulheres que são tentantes, gestantes ou mães.
Por que ler?
Trecho do livro
“As luzes brancas, fluorescentes e ofuscantes — já familiares — estavam lá no teto. No meu braço, duas pulseiras. Uma advertia o risco de queda. A outra trazia uma quase sentença (38 anos e 4 meses) e outros dados pessoais. A filiação especificava o nome da minha mãe. Só o dela (...) Fiquei imaginando duplicar isso estando agora no outro pólo e ser o nome que figura na fita que envolve o braço de um adulto quando é descrito pelas exigências de um hospital”
Para quem
é este livro?
Mulheres tentantes, gestantes e mães
Casais que encontram dificuldades com a fertilidade
Leitores interessados em narrativas femininas e contemporâneas
Profissionais de saúde, psicólogas, doulas e terapeutas
Parceiros, amigos e familiares que desejam compreender os afetos e os silêncios da jornada de uma mulher tentante
Sobre a autora
Sabrina Alvernaz
Sabrina Alvernaz é escritora, professora, mestre pela PUC-Rio e doutora pela UFSC. É roteirista, diretora e pesquisa linguagem audiovisual. Mãe da Isadora. Mulher que escreve com pulsão de vida, que escuta com sensibilidade e compartilha com afeto.
Doutora em Literatura pela UFSC, com tese indicada ao Prêmio CAPES de Tese 2024. É mestre em Estudos da Linguagem (PUC-Rio) e graduada em Letras (UERJ). Atuou como professora de Língua Portuguesa por mais de dez anos em instituições federais.
Roteirista e diretora no audiovisual, foi premiada no Cine Curtas Lapa 2021 e participou de festivais internacionais com obras autorais. Publicou o livro Sangue, cauim e cerveja (2015). Natural de Rio Bonito (RJ), vive em Florianópolis desde 2018.
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